BOTEQUIM DAS LETRAS - André Bernardes
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Nem todos estão preparados para serem servos, quanto mais para serem reis. A. B.
feat. Fabrício S. Sousa
quarta-feira, 23 de abril de 2014
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
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terça-feira, 26 de novembro de 2013
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
AMOR DE MÃE
Você sempre amou viver
Mas odiou ao me ver
Todos seus sonhos e pesadelos...
diante do meu ser
As coisas do passado
Na sua angustia presente
É fardo pesado
Neste dado de um lado
Sangue do seu sangue
E presente constante
Do amor da sua vida...
vida perdida
Nos seus braços o balanço
Daquela que quer ter
Um momento de descanso
Ou algo para esquecer
A mão que balança o berço
Tem a mão pesada
E a cada badalada
A reza de um terço
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
(se) FELIZES PARA SEMPRE (existisse)
Não haveria pôr do sol no paraíso
Não haveria o lado escuro da lua
Não haveria mágoa... nem minha
nem tua
E nem
haveria mais este rabisco
Brindamos com um drink
gelado no inferno
Porque você busca todo seu eu no
vazio
E eu ao seu lado... vazio
Formando um par interno
Quanto mais você sabe o que quer
Mais distante estará
Porque sabe que perderá
Tanto quanto puder
Se felizes para sempre existisse
Eu não seria uma história mal
contada
De uma vida repartida
Em mais de uma morada
E com a sua partida
Faria com que tudo não se repitisse
domingo, 2 de setembro de 2012
O Grande Mestre do Ódio
Com você aprendi
Quanto posso odiar
Através do amor
Desde quando te conheci
Seu amor tão livre
E espontâneo
Mas tão momentâneo
Forja de uma farsa
Como grandes comparsas
Você me deu tudo
Com o que ainda me iludo
Valores iguais
Porém distantes
De uma pessoa desleal
A todo instante
Estávamos felizes
Que poderíamos morrer
Pois você me vicia em deslizes
E agora sou eu que vou morrer... pra você
Você... Eu nem preciso do seu amor
Você é alguém que eu conhecia
Pela noite ou pelo dia
Mas agora me traz pavor
Faça do seu sol desenhado
Seu lugar preferido
Pois eu já terei partido
Rumo?
Sem destino...
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
ESTROFE
Eu sou uma lenda que nunca será contada
Um fantasma que nunca aparece
Mas entre em algumas preces
Minha presença será notada
Um fantasma que nunca aparece
Mas entre em algumas preces
Minha presença será notada
Deus... eu vou te contar uma história
Os mesmos lábios que beijam
São os mesmos lábios que ferem
Mesmo aqueles que nos rejeitam
São aqueles que nos querem
As coisas lindas
São aquelas que nos repelem
Aquelas que não refletem
Por serem tão íntimas
Busca dourada
De uma vida tão inflamada
Vista de uma costa
Tão pouco apreciada
Deus... só mais uma palavra
Eu não serei a última sílaba
De uma história... não contada
Os mesmos lábios que beijam
São os mesmos lábios que ferem
Mesmo aqueles que nos rejeitam
São aqueles que nos querem
As coisas lindas
São aquelas que nos repelem
Aquelas que não refletem
Por serem tão íntimas
Busca dourada
De uma vida tão inflamada
Vista de uma costa
Tão pouco apreciada
Deus... só mais uma palavra
Eu não serei a última sílaba
De uma história... não contada
domingo, 11 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O dom da depressão
Quanto mais penso
Mais se torna denso
Por mais que eu finja
Mais se torna cinza
Com o cérebro amarrado em correntes
Buscando encontrar alguma cor
O ser deprimente
Só encontra a dor
Sentenciado, abençoado ou mais um
Como poeira do universo
Resta-me escrever mais um verso
Sem um senso comum
Antes e depois sempre o mesmo
Criatura sem criador
Jogado a esmo
Falando palavras presas ao dissabor
A ruptura abrupta de uma mente
Cuja causa se faz distante
Faz-me chorar constantemente
Ora sorrindo, ora vagante
Haverá um dia
Em que as cores virão
Pode ser um dia de verão
Ou mesmo numa noite fria
O tradicional vazio no peito
Tem me encontrado como eleito
Mas onde bate um coração
Faz-se da força a emoção
P.S.: Para aquele que ler estas palavras seja consolado, porque não há mal algum que seja eterno.
Mais se torna denso
Por mais que eu finja
Mais se torna cinza
Com o cérebro amarrado em correntes
Buscando encontrar alguma cor
O ser deprimente
Só encontra a dor
Sentenciado, abençoado ou mais um
Como poeira do universo
Resta-me escrever mais um verso
Sem um senso comum
Antes e depois sempre o mesmo
Criatura sem criador
Jogado a esmo
Falando palavras presas ao dissabor
A ruptura abrupta de uma mente
Cuja causa se faz distante
Faz-me chorar constantemente
Ora sorrindo, ora vagante
Haverá um dia
Em que as cores virão
Pode ser um dia de verão
Ou mesmo numa noite fria
O tradicional vazio no peito
Tem me encontrado como eleito
Mas onde bate um coração
Faz-se da força a emoção
P.S.: Para aquele que ler estas palavras seja consolado, porque não há mal algum que seja eterno.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Excesso de ser em você
Tudo é bom quando é excessivo.
Marquês de Sade
Do meu excesso em te querer
Acabei por me perder
Sem mesmo antes de ter me encontrado
Agora estando ao seu lado
Paixão viva
Sem oração explicativa
Conduzida pela sensação
De estar no melhor lugar
Segurando sua mão
Fixando meu olhar
No seu olhar
É que nada e ninguém é mais importante
Nesta vida agora toda envolvida
Que seu toque deslizante
Naquilo que um dia foi ferida
Sobre meu corpo transpirante
A.B.
Tudo é bom quando é excessivo.
Marquês de Sade
Do meu excesso em te querer
Acabei por me perder
Sem mesmo antes de ter me encontrado
Agora estando ao seu lado
Paixão viva
Sem oração explicativa
Conduzida pela sensação
De estar no melhor lugar
Segurando sua mão
Fixando meu olhar
No seu olhar
É que nada e ninguém é mais importante
Nesta vida agora toda envolvida
Que seu toque deslizante
Naquilo que um dia foi ferida
Sobre meu corpo transpirante
A.B.
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Cruz sufixo
No espelho penso ver a verdade
De algo nada animador
Que sempre foge a realidade
Trazendo de volta minha eterna dor
Do meu templo nada restou
Além de santos espalhados
Em vários espelhos espelhados
Que minha alma abandonou
Está aqui meu corpo
Sentado como Buda
Esperando um retorno
Levando minha vida fajuta
Flores lindas já foram um dia
Aquelas que velam meu pesar
Foram elas testemunhas mudas por azar
Que viveram meu dia a dia
Coloco o crucifixo onde deve estar
Para que um dia eu volte a rezar
Aliviando assim o que dói tanto
Enxaguando assim o meu pranto
De algo nada animador
Que sempre foge a realidade
Trazendo de volta minha eterna dor
Do meu templo nada restou
Além de santos espalhados
Em vários espelhos espelhados
Que minha alma abandonou
Está aqui meu corpo
Sentado como Buda
Esperando um retorno
Levando minha vida fajuta
Flores lindas já foram um dia
Aquelas que velam meu pesar
Foram elas testemunhas mudas por azar
Que viveram meu dia a dia
Coloco o crucifixo onde deve estar
Para que um dia eu volte a rezar
Aliviando assim o que dói tanto
Enxaguando assim o meu pranto
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Inverno sem terno
Se consegue me fazer patinar neste lago gelado
Também consegue fazer jamais congelar nosso beijo selado
Esquiando na neve que faz pra nós
Jamais assim nos sentiremos a sós
A cada estação espero o inverno chegar
Olhando lá fora
E não vendo a hora
Do nosso amor deslizar
Canto na lareira
O verso aquecido
De um amor que abre clareira
Entre pinheiros adormecidos
Também consegue fazer jamais congelar nosso beijo selado
Esquiando na neve que faz pra nós
Jamais assim nos sentiremos a sós
A cada estação espero o inverno chegar
Olhando lá fora
E não vendo a hora
Do nosso amor deslizar
Canto na lareira
O verso aquecido
De um amor que abre clareira
Entre pinheiros adormecidos
O caminho do caminhar
Caminho longo e estreito
E ao meu lado um rio
Quem nem se lembra da última vez que sorrio
De tanta dor no peito do seu leito
Semente caem e pensamentos brotam
Quase se esgotam
Mas o rio em seu papel
Mais uma vez se faz fiel
Não deixando secar
Os pensamentos do meu caminhar
O par perfeito me estende a mão
Fazendo-me esquecer
Que mesmo sem razão
Até mesmo na contramão
É preciso caminhar... sem mesmo entender
E ao meu lado um rio
Quem nem se lembra da última vez que sorrio
De tanta dor no peito do seu leito
Semente caem e pensamentos brotam
Quase se esgotam
Mas o rio em seu papel
Mais uma vez se faz fiel
Não deixando secar
Os pensamentos do meu caminhar
O par perfeito me estende a mão
Fazendo-me esquecer
Que mesmo sem razão
Até mesmo na contramão
É preciso caminhar... sem mesmo entender
Escalada
Escada que sempre se transforma em escalada
Que me faz sorrir, mas tão logo descer
Corrimão que me queima a mão
E faz-me escorregar pelos dedos
O desejo... da eterna paixão
Fruto proibido vinga no cume
Mas se torna a distância
Mesmo em ente alado
O prazer jamais alcançado
Mais um degrau e uma gota de sangue
Decoração do meu sofrer
Mesmo sem querer
Meu antigo vexame
Que me faz sorrir, mas tão logo descer
Corrimão que me queima a mão
E faz-me escorregar pelos dedos
O desejo... da eterna paixão
Fruto proibido vinga no cume
Mas se torna a distância
Mesmo em ente alado
O prazer jamais alcançado
Mais um degrau e uma gota de sangue
Decoração do meu sofrer
Mesmo sem querer
Meu antigo vexame
VIVA!
Viva enquanto há vida a ser vivida
Quantas coisas jamais esquecidas
São agora, como toda hora
Casca de eterna ferida
São os laços dos nossos embaraços
Gente que fica
Gente sempre ausente
Formando assim, os nosso traços
A vida louca que era tão boa outrora
Some e vem
Faz sua hora
A noite cai
E a lembrança... não se vai
Quantas coisas jamais esquecidas
São agora, como toda hora
Casca de eterna ferida
São os laços dos nossos embaraços
Gente que fica
Gente sempre ausente
Formando assim, os nosso traços
A vida louca que era tão boa outrora
Some e vem
Faz sua hora
A noite cai
E a lembrança... não se vai
Meio do paradoxo
O que viriam trazer
Já estava lá
Coisa mandada
Há muito tempo não esperada
Sem querer saber
O que a vida insistia em dizer... escondido
Sob a luz no labirinto.
Já estava lá
Coisa mandada
Há muito tempo não esperada
Sem querer saber
O que a vida insistia em dizer... escondido
Sob a luz no labirinto.
Lente opaca
Dali os velhos óculos não saíram mais
Nada mais enxergaram
Nada mais
Mas as últimas lágrimas, nele ficaram
Contos sofridos
Histórias sem volta
Ainda gera revolta
Seus últimos gemidos
A letra já não tinha mais destreza
Mas jorrava emoção
Às vezes apoiada com as duas mãos
Para gerar uma palavra com leveza
As flores murcharam
Assim como seu ser
E dali partiram pra ter
O que tanto sonhavam
Seu velho óculos finado
Agora repousa na recordação
De quem leu o que ele viu
Antes de chegar na primeira mão
Nada mais enxergaram
Nada mais
Mas as últimas lágrimas, nele ficaram
Contos sofridos
Histórias sem volta
Ainda gera revolta
Seus últimos gemidos
A letra já não tinha mais destreza
Mas jorrava emoção
Às vezes apoiada com as duas mãos
Para gerar uma palavra com leveza
As flores murcharam
Assim como seu ser
E dali partiram pra ter
O que tanto sonhavam
Seu velho óculos finado
Agora repousa na recordação
De quem leu o que ele viu
Antes de chegar na primeira mão
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
A diferença do que parece semelhante
Não gostamos de ir e vir
Muito menos de estar aqui
Odiamos ser o que eles são
E não caminhamos por onde eles perambulam
Somos um em dois
Com um único sentido:
Ser o que eles não são.
Muito menos de estar aqui
Odiamos ser o que eles são
E não caminhamos por onde eles perambulam
Somos um em dois
Com um único sentido:
Ser o que eles não são.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Deus dos asnos
Nós somos mais do que imaginamos ser, e muito mais do que os outros imaginam, na bondade e principalmente na perversidade.
Há tempos não rezo mais
Mas enquanto isso
Descubro do que o ser humano é capaz
Você tem medo de morrer
E eu que você morra
Pois o meu querer
É que o acéfalo assuma a proa
Você tem medo da besta
Faz dela o maior pilar da igreja
Um bobo que pensa ser probo
E só me causa nojo
Vejo nas suas lágrimas
Rios de incertezas
Mesmo assim
Reza para que o mundo não tenha fim
Você canta hinos por temer a desgraça
Mas isso não disfarça a sua raça
Cria inúmeras pontes para o céu
Mas nesse lugar
Você será o principal réu
E não bastará chorar
Bebe do vinho na taça
Engole seus pecados como uma traça
Vivendo neste mundo
O ser pior dos imundos
Junte-se a mim e serei seu Deus
Dar-te-ei o lugar de Zeus
Não poupe seus joelhos no meu altar
Faça-os apenas sangrar
Não perca tempo com ladainha
Tire sua espada da bainha
Vamos o inferno tomar
E nenhuma alma vai restar
Você talvez não se lembre de mim
Mas estou sempre ao seu lado
Sou seu irmão alado
Aquele que vaga entre querubins
Sou seu ídolo de fogo
Desde quando você fez do calvário um lugar hilário
Sua fealdade veio do berçário
E agora você faz parte do meu jogo
Vou te levar onde nasce a escuridão
Ao lar das sombras
Onde nunca existiu Adão
E foram dizimadas as supostas Evas
Esta é a verdade brutal do ser anormal
Você será parte do reino das trevas
Onde prevalece sempre o mal
E isso durará por eras
Você talvez tenha medo das minhas palavras
Mas nada se compara ao medo que já senti
Sou o filho que foi rejeitado pelas coisas sagradas
Por isso não sou a hipocrisia que vem de ti
Reze por mim
E para que isto não tenha fim
Sou o talvez falso sagrado
E nunca quis ser quem você chama de amado
Porque eu jamais salvaria
Aquele que faz de mim
Mais um personagem de sua mentirosa idolatria
A. B.
Há tempos não rezo mais
Mas enquanto isso
Descubro do que o ser humano é capaz
Você tem medo de morrer
E eu que você morra
Pois o meu querer
É que o acéfalo assuma a proa
Você tem medo da besta
Faz dela o maior pilar da igreja
Um bobo que pensa ser probo
E só me causa nojo
Vejo nas suas lágrimas
Rios de incertezas
Mesmo assim
Reza para que o mundo não tenha fim
Você canta hinos por temer a desgraça
Mas isso não disfarça a sua raça
Cria inúmeras pontes para o céu
Mas nesse lugar
Você será o principal réu
E não bastará chorar
Bebe do vinho na taça
Engole seus pecados como uma traça
Vivendo neste mundo
O ser pior dos imundos
Junte-se a mim e serei seu Deus
Dar-te-ei o lugar de Zeus
Não poupe seus joelhos no meu altar
Faça-os apenas sangrar
Não perca tempo com ladainha
Tire sua espada da bainha
Vamos o inferno tomar
E nenhuma alma vai restar
Você talvez não se lembre de mim
Mas estou sempre ao seu lado
Sou seu irmão alado
Aquele que vaga entre querubins
Sou seu ídolo de fogo
Desde quando você fez do calvário um lugar hilário
Sua fealdade veio do berçário
E agora você faz parte do meu jogo
Vou te levar onde nasce a escuridão
Ao lar das sombras
Onde nunca existiu Adão
E foram dizimadas as supostas Evas
Esta é a verdade brutal do ser anormal
Você será parte do reino das trevas
Onde prevalece sempre o mal
E isso durará por eras
Você talvez tenha medo das minhas palavras
Mas nada se compara ao medo que já senti
Sou o filho que foi rejeitado pelas coisas sagradas
Por isso não sou a hipocrisia que vem de ti
Reze por mim
E para que isto não tenha fim
Sou o talvez falso sagrado
E nunca quis ser quem você chama de amado
Porque eu jamais salvaria
Aquele que faz de mim
Mais um personagem de sua mentirosa idolatria
A. B.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Triste por ser triste
Se você nunca errar, nunca terá a oportunidade de transformar uma coisa simples em algo fabuloso.
Sentado em um canto
Sem encanto
Sorrir... para que?
Já andei pelos quatro cantos do mundo
Sem saber por que
Todos meus temores se realizaram
Sonhos?
Findaram
Salta-me aos olhos a tristeza
Quanta aspereza
A vida me ensinou
Será que morri?
Ou deixei de existir em mim mesmo
Vivo a esmo
Parei de olhar para mim
Meu espelho?
Quebrou se e não faço parte mais de mim
Não vejo mais quem eu sou
Só penso em quem eu seria
Se você lembrasse
Da boca que beijou
Há sempre um estranho
Atrás dos meus olhos
E quando o olho
Vejo-o vegetando
Em um lugar sem tamanho
Sei da excelência da sua ausência
E sei mais
Sei de tudo que você é capaz
Conheço sua repugnância
Sua falta de tolerância
E o mal que você me faz
Conheci nesta vida cada ferida
Que o mundo nos traz
Posto no solo
Em um choro sem lenço
Só o silêncio
Leva-me no colo
Posto na fogueira
Que nunca foi lareira
Senti o ardor
Da sua falta de amor
Enveredando-me em seus nuances
Minha felicidade
Foi sempre de relance
Como sua lealdade
Triste por ser triste
Sou isso e nada mais
Isso é tudo que ainda resiste
A felicidade não me visita mais
Sentado em um canto
Sem encanto
Sorrir... para que?
Já andei pelos quatro cantos do mundo
Sem saber por que
Todos meus temores se realizaram
Sonhos?
Findaram
Salta-me aos olhos a tristeza
Quanta aspereza
A vida me ensinou
Será que morri?
Ou deixei de existir em mim mesmo
Vivo a esmo
Parei de olhar para mim
Meu espelho?
Quebrou se e não faço parte mais de mim
Não vejo mais quem eu sou
Só penso em quem eu seria
Se você lembrasse
Da boca que beijou
Há sempre um estranho
Atrás dos meus olhos
E quando o olho
Vejo-o vegetando
Em um lugar sem tamanho
Sei da excelência da sua ausência
E sei mais
Sei de tudo que você é capaz
Conheço sua repugnância
Sua falta de tolerância
E o mal que você me faz
Conheci nesta vida cada ferida
Que o mundo nos traz
Posto no solo
Em um choro sem lenço
Só o silêncio
Leva-me no colo
Posto na fogueira
Que nunca foi lareira
Senti o ardor
Da sua falta de amor
Enveredando-me em seus nuances
Minha felicidade
Foi sempre de relance
Como sua lealdade
Triste por ser triste
Sou isso e nada mais
Isso é tudo que ainda resiste
A felicidade não me visita mais
Santa Serpente
FANTASIA É O QUE LIBERA A EMOÇÃO DE PODERMOS SONHAR SEM TERMOS RAZÃO.
Você trouxe a luz aos olhos meus
Será que ainda sou ateu?
Serpentes no paraíso
Onde não deviam estar
Corro perigo?
Cuidado, posso me apaixonar
Eu transformo em versos
Os gritos recolhidos
De um lugar perdido
Quase submerso
Meu voto de castidade
Nunca foi saudade
Sofri enquanto durou
Daquela vida
Na despedida
Nada restou
Rezei para esquecer
Minha santidade
Quanta crueldade
Tive que aprender
Subi ao altar
E provei o líquido vermelho
A minha imagem no espelho
Vi por demais saltar
Já são sete mil dias
Que parecem sete mil séculos
Ainda pareço benévolo
Mas vivo de maresias
Procurei conhecer o caminho certo
Mas ao certo
Nunca saberei
Se vou me arrepender
Nem se vou entender
Onde foi que eu errei
Santa Serpente
Minha forma é decadente
Procurei a verdade
Agora sou deformidade
São dias que só formam noites
E meu pernoite
Sempre latrinário
Ainda é diário
Meus momentos oníricos
Agora já não são mais ledos
Quanto desprezo
Vivo do lixo dos ricos
Sou um profano deste mundo ufano
Escassa é minha raça
Minha fortuna é a penumbra
E perfeito é o meu leito...
...de morte.
Você trouxe a luz aos olhos meus
Será que ainda sou ateu?
Serpentes no paraíso
Onde não deviam estar
Corro perigo?
Cuidado, posso me apaixonar
Eu transformo em versos
Os gritos recolhidos
De um lugar perdido
Quase submerso
Meu voto de castidade
Nunca foi saudade
Sofri enquanto durou
Daquela vida
Na despedida
Nada restou
Rezei para esquecer
Minha santidade
Quanta crueldade
Tive que aprender
Subi ao altar
E provei o líquido vermelho
A minha imagem no espelho
Vi por demais saltar
Já são sete mil dias
Que parecem sete mil séculos
Ainda pareço benévolo
Mas vivo de maresias
Procurei conhecer o caminho certo
Mas ao certo
Nunca saberei
Se vou me arrepender
Nem se vou entender
Onde foi que eu errei
Santa Serpente
Minha forma é decadente
Procurei a verdade
Agora sou deformidade
São dias que só formam noites
E meu pernoite
Sempre latrinário
Ainda é diário
Meus momentos oníricos
Agora já não são mais ledos
Quanto desprezo
Vivo do lixo dos ricos
Sou um profano deste mundo ufano
Escassa é minha raça
Minha fortuna é a penumbra
E perfeito é o meu leito...
...de morte.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Revelações do seu mundo
Dê-me uma caneta e um papel e eu te darei um mundo novo.
Escreverei até sobre seus sonhos mais ocultos
Até mesmos os vulgos
Revelarei suas fantasias
Causar-te-ei histeria
Não terei pudor
Mesmo que cause dor
Buscarei ser claro
Sem atraso
Percorrerei cada labirinto da sua mente
Mesmo demente
Solucionarei seus mistérios
Mesmo incrédulo
Após seus adultérios
Os mais malévolos
Retalharei seus pensamentos
Vou vasculhar seus argumentos
Farei da sua vida
Um quebra-cabeça montado
Sem retardo
Todas as feras abatidas
Sou a voz do seu diário secreto
Trago a vida o monstro descoberto
Suspiro horrores ao seu ouvido
Vou ao seu íntimo
Causo feridas à suas dores
Sou o Calígula na sua torre
Mesmo a sete palmos
Arranco aplausos
Não vim aqui para falar a verdade
Mesmo com sinceridade
Escondo meu jogo
Causo-te nojo
Somei seus pecados
Vi o estrago
O brilho do seu sol
Pintei de negro
Maculei seu puro desejo
Do seu mais belo mol-
de de estátua
Fiz pedaços para sua mágoa
Você se pergunta
Quem sou eu
Eu vivo no seu breu
Vivo em tormenta
Não sou a realidade
Nem o pesadelo
Vivo do ensejo
Da sua falsidade
Sou seu verdadeiro eu
Aquele que você pensa que morreu
Escreverei até sobre seus sonhos mais ocultos
Até mesmos os vulgos
Revelarei suas fantasias
Causar-te-ei histeria
Não terei pudor
Mesmo que cause dor
Buscarei ser claro
Sem atraso
Percorrerei cada labirinto da sua mente
Mesmo demente
Solucionarei seus mistérios
Mesmo incrédulo
Após seus adultérios
Os mais malévolos
Retalharei seus pensamentos
Vou vasculhar seus argumentos
Farei da sua vida
Um quebra-cabeça montado
Sem retardo
Todas as feras abatidas
Sou a voz do seu diário secreto
Trago a vida o monstro descoberto
Suspiro horrores ao seu ouvido
Vou ao seu íntimo
Causo feridas à suas dores
Sou o Calígula na sua torre
Mesmo a sete palmos
Arranco aplausos
Não vim aqui para falar a verdade
Mesmo com sinceridade
Escondo meu jogo
Causo-te nojo
Somei seus pecados
Vi o estrago
O brilho do seu sol
Pintei de negro
Maculei seu puro desejo
Do seu mais belo mol-
de de estátua
Fiz pedaços para sua mágoa
Você se pergunta
Quem sou eu
Eu vivo no seu breu
Vivo em tormenta
Não sou a realidade
Nem o pesadelo
Vivo do ensejo
Da sua falsidade
Sou seu verdadeiro eu
Aquele que você pensa que morreu
terça-feira, 1 de julho de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Dia de ser eu mesmo
Cheguei e só estava eu
Procurei por alguém e me encontrei
Resolvi pensar sobre mim
Então encontrei o que tanto temia
A fragilidade de ser eu mesmo
A arte da existência
Existir para ser alguém
Aquele alguém que procuramos todo dia
E só encontramos em nós mesmos
Resolvi então parar de pensar
Escutar
Escutei a chuva
E vi que podia me molhar de conhecimento
Entrei e me vi sentado ao lado do meu ser
Esse ser que tanto tento entender
Buscando palavras
Escolhendo a medida
Entendi então que ainda nada sabia.
A. B.
* Texto escrito no primeiro dia de aula na oficina de poesia.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
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