Se você nunca errar, nunca terá a oportunidade de transformar uma coisa simples em algo fabuloso.
Sentado em um canto
Sem encanto
Sorrir... para que?
Já andei pelos quatro cantos do mundo
Sem saber por que
Todos meus temores se realizaram
Sonhos?
Findaram
Salta-me aos olhos a tristeza
Quanta aspereza
A vida me ensinou
Será que morri?
Ou deixei de existir em mim mesmo
Vivo a esmo
Parei de olhar para mim
Meu espelho?
Quebrou se e não faço parte mais de mim
Não vejo mais quem eu sou
Só penso em quem eu seria
Se você lembrasse
Da boca que beijou
Há sempre um estranho
Atrás dos meus olhos
E quando o olho
Vejo-o vegetando
Em um lugar sem tamanho
Sei da excelência da sua ausência
E sei mais
Sei de tudo que você é capaz
Conheço sua repugnância
Sua falta de tolerância
E o mal que você me faz
Conheci nesta vida cada ferida
Que o mundo nos traz
Posto no solo
Em um choro sem lenço
Só o silêncio
Leva-me no colo
Posto na fogueira
Que nunca foi lareira
Senti o ardor
Da sua falta de amor
Enveredando-me em seus nuances
Minha felicidade
Foi sempre de relance
Como sua lealdade
Triste por ser triste
Sou isso e nada mais
Isso é tudo que ainda resiste
A felicidade não me visita mais
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Santa Serpente
FANTASIA É O QUE LIBERA A EMOÇÃO DE PODERMOS SONHAR SEM TERMOS RAZÃO.
Você trouxe a luz aos olhos meus
Será que ainda sou ateu?
Serpentes no paraíso
Onde não deviam estar
Corro perigo?
Cuidado, posso me apaixonar
Eu transformo em versos
Os gritos recolhidos
De um lugar perdido
Quase submerso
Meu voto de castidade
Nunca foi saudade
Sofri enquanto durou
Daquela vida
Na despedida
Nada restou
Rezei para esquecer
Minha santidade
Quanta crueldade
Tive que aprender
Subi ao altar
E provei o líquido vermelho
A minha imagem no espelho
Vi por demais saltar
Já são sete mil dias
Que parecem sete mil séculos
Ainda pareço benévolo
Mas vivo de maresias
Procurei conhecer o caminho certo
Mas ao certo
Nunca saberei
Se vou me arrepender
Nem se vou entender
Onde foi que eu errei
Santa Serpente
Minha forma é decadente
Procurei a verdade
Agora sou deformidade
São dias que só formam noites
E meu pernoite
Sempre latrinário
Ainda é diário
Meus momentos oníricos
Agora já não são mais ledos
Quanto desprezo
Vivo do lixo dos ricos
Sou um profano deste mundo ufano
Escassa é minha raça
Minha fortuna é a penumbra
E perfeito é o meu leito...
...de morte.
Você trouxe a luz aos olhos meus
Será que ainda sou ateu?
Serpentes no paraíso
Onde não deviam estar
Corro perigo?
Cuidado, posso me apaixonar
Eu transformo em versos
Os gritos recolhidos
De um lugar perdido
Quase submerso
Meu voto de castidade
Nunca foi saudade
Sofri enquanto durou
Daquela vida
Na despedida
Nada restou
Rezei para esquecer
Minha santidade
Quanta crueldade
Tive que aprender
Subi ao altar
E provei o líquido vermelho
A minha imagem no espelho
Vi por demais saltar
Já são sete mil dias
Que parecem sete mil séculos
Ainda pareço benévolo
Mas vivo de maresias
Procurei conhecer o caminho certo
Mas ao certo
Nunca saberei
Se vou me arrepender
Nem se vou entender
Onde foi que eu errei
Santa Serpente
Minha forma é decadente
Procurei a verdade
Agora sou deformidade
São dias que só formam noites
E meu pernoite
Sempre latrinário
Ainda é diário
Meus momentos oníricos
Agora já não são mais ledos
Quanto desprezo
Vivo do lixo dos ricos
Sou um profano deste mundo ufano
Escassa é minha raça
Minha fortuna é a penumbra
E perfeito é o meu leito...
...de morte.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Revelações do seu mundo
Dê-me uma caneta e um papel e eu te darei um mundo novo.
Escreverei até sobre seus sonhos mais ocultos
Até mesmos os vulgos
Revelarei suas fantasias
Causar-te-ei histeria
Não terei pudor
Mesmo que cause dor
Buscarei ser claro
Sem atraso
Percorrerei cada labirinto da sua mente
Mesmo demente
Solucionarei seus mistérios
Mesmo incrédulo
Após seus adultérios
Os mais malévolos
Retalharei seus pensamentos
Vou vasculhar seus argumentos
Farei da sua vida
Um quebra-cabeça montado
Sem retardo
Todas as feras abatidas
Sou a voz do seu diário secreto
Trago a vida o monstro descoberto
Suspiro horrores ao seu ouvido
Vou ao seu íntimo
Causo feridas à suas dores
Sou o Calígula na sua torre
Mesmo a sete palmos
Arranco aplausos
Não vim aqui para falar a verdade
Mesmo com sinceridade
Escondo meu jogo
Causo-te nojo
Somei seus pecados
Vi o estrago
O brilho do seu sol
Pintei de negro
Maculei seu puro desejo
Do seu mais belo mol-
de de estátua
Fiz pedaços para sua mágoa
Você se pergunta
Quem sou eu
Eu vivo no seu breu
Vivo em tormenta
Não sou a realidade
Nem o pesadelo
Vivo do ensejo
Da sua falsidade
Sou seu verdadeiro eu
Aquele que você pensa que morreu
Escreverei até sobre seus sonhos mais ocultos
Até mesmos os vulgos
Revelarei suas fantasias
Causar-te-ei histeria
Não terei pudor
Mesmo que cause dor
Buscarei ser claro
Sem atraso
Percorrerei cada labirinto da sua mente
Mesmo demente
Solucionarei seus mistérios
Mesmo incrédulo
Após seus adultérios
Os mais malévolos
Retalharei seus pensamentos
Vou vasculhar seus argumentos
Farei da sua vida
Um quebra-cabeça montado
Sem retardo
Todas as feras abatidas
Sou a voz do seu diário secreto
Trago a vida o monstro descoberto
Suspiro horrores ao seu ouvido
Vou ao seu íntimo
Causo feridas à suas dores
Sou o Calígula na sua torre
Mesmo a sete palmos
Arranco aplausos
Não vim aqui para falar a verdade
Mesmo com sinceridade
Escondo meu jogo
Causo-te nojo
Somei seus pecados
Vi o estrago
O brilho do seu sol
Pintei de negro
Maculei seu puro desejo
Do seu mais belo mol-
de de estátua
Fiz pedaços para sua mágoa
Você se pergunta
Quem sou eu
Eu vivo no seu breu
Vivo em tormenta
Não sou a realidade
Nem o pesadelo
Vivo do ensejo
Da sua falsidade
Sou seu verdadeiro eu
Aquele que você pensa que morreu
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