sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Cruz sufixo
No espelho penso ver a verdade
De algo nada animador
Que sempre foge a realidade
Trazendo de volta minha eterna dor
Do meu templo nada restou
Além de santos espalhados
Em vários espelhos espelhados
Que minha alma abandonou
Está aqui meu corpo
Sentado como Buda
Esperando um retorno
Levando minha vida fajuta
Flores lindas já foram um dia
Aquelas que velam meu pesar
Foram elas testemunhas mudas por azar
Que viveram meu dia a dia
Coloco o crucifixo onde deve estar
Para que um dia eu volte a rezar
Aliviando assim o que dói tanto
Enxaguando assim o meu pranto
De algo nada animador
Que sempre foge a realidade
Trazendo de volta minha eterna dor
Do meu templo nada restou
Além de santos espalhados
Em vários espelhos espelhados
Que minha alma abandonou
Está aqui meu corpo
Sentado como Buda
Esperando um retorno
Levando minha vida fajuta
Flores lindas já foram um dia
Aquelas que velam meu pesar
Foram elas testemunhas mudas por azar
Que viveram meu dia a dia
Coloco o crucifixo onde deve estar
Para que um dia eu volte a rezar
Aliviando assim o que dói tanto
Enxaguando assim o meu pranto
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Inverno sem terno
Se consegue me fazer patinar neste lago gelado
Também consegue fazer jamais congelar nosso beijo selado
Esquiando na neve que faz pra nós
Jamais assim nos sentiremos a sós
A cada estação espero o inverno chegar
Olhando lá fora
E não vendo a hora
Do nosso amor deslizar
Canto na lareira
O verso aquecido
De um amor que abre clareira
Entre pinheiros adormecidos
Também consegue fazer jamais congelar nosso beijo selado
Esquiando na neve que faz pra nós
Jamais assim nos sentiremos a sós
A cada estação espero o inverno chegar
Olhando lá fora
E não vendo a hora
Do nosso amor deslizar
Canto na lareira
O verso aquecido
De um amor que abre clareira
Entre pinheiros adormecidos
O caminho do caminhar
Caminho longo e estreito
E ao meu lado um rio
Quem nem se lembra da última vez que sorrio
De tanta dor no peito do seu leito
Semente caem e pensamentos brotam
Quase se esgotam
Mas o rio em seu papel
Mais uma vez se faz fiel
Não deixando secar
Os pensamentos do meu caminhar
O par perfeito me estende a mão
Fazendo-me esquecer
Que mesmo sem razão
Até mesmo na contramão
É preciso caminhar... sem mesmo entender
E ao meu lado um rio
Quem nem se lembra da última vez que sorrio
De tanta dor no peito do seu leito
Semente caem e pensamentos brotam
Quase se esgotam
Mas o rio em seu papel
Mais uma vez se faz fiel
Não deixando secar
Os pensamentos do meu caminhar
O par perfeito me estende a mão
Fazendo-me esquecer
Que mesmo sem razão
Até mesmo na contramão
É preciso caminhar... sem mesmo entender
Escalada
Escada que sempre se transforma em escalada
Que me faz sorrir, mas tão logo descer
Corrimão que me queima a mão
E faz-me escorregar pelos dedos
O desejo... da eterna paixão
Fruto proibido vinga no cume
Mas se torna a distância
Mesmo em ente alado
O prazer jamais alcançado
Mais um degrau e uma gota de sangue
Decoração do meu sofrer
Mesmo sem querer
Meu antigo vexame
Que me faz sorrir, mas tão logo descer
Corrimão que me queima a mão
E faz-me escorregar pelos dedos
O desejo... da eterna paixão
Fruto proibido vinga no cume
Mas se torna a distância
Mesmo em ente alado
O prazer jamais alcançado
Mais um degrau e uma gota de sangue
Decoração do meu sofrer
Mesmo sem querer
Meu antigo vexame
VIVA!
Viva enquanto há vida a ser vivida
Quantas coisas jamais esquecidas
São agora, como toda hora
Casca de eterna ferida
São os laços dos nossos embaraços
Gente que fica
Gente sempre ausente
Formando assim, os nosso traços
A vida louca que era tão boa outrora
Some e vem
Faz sua hora
A noite cai
E a lembrança... não se vai
Quantas coisas jamais esquecidas
São agora, como toda hora
Casca de eterna ferida
São os laços dos nossos embaraços
Gente que fica
Gente sempre ausente
Formando assim, os nosso traços
A vida louca que era tão boa outrora
Some e vem
Faz sua hora
A noite cai
E a lembrança... não se vai
Meio do paradoxo
O que viriam trazer
Já estava lá
Coisa mandada
Há muito tempo não esperada
Sem querer saber
O que a vida insistia em dizer... escondido
Sob a luz no labirinto.
Já estava lá
Coisa mandada
Há muito tempo não esperada
Sem querer saber
O que a vida insistia em dizer... escondido
Sob a luz no labirinto.
Lente opaca
Dali os velhos óculos não saíram mais
Nada mais enxergaram
Nada mais
Mas as últimas lágrimas, nele ficaram
Contos sofridos
Histórias sem volta
Ainda gera revolta
Seus últimos gemidos
A letra já não tinha mais destreza
Mas jorrava emoção
Às vezes apoiada com as duas mãos
Para gerar uma palavra com leveza
As flores murcharam
Assim como seu ser
E dali partiram pra ter
O que tanto sonhavam
Seu velho óculos finado
Agora repousa na recordação
De quem leu o que ele viu
Antes de chegar na primeira mão
Nada mais enxergaram
Nada mais
Mas as últimas lágrimas, nele ficaram
Contos sofridos
Histórias sem volta
Ainda gera revolta
Seus últimos gemidos
A letra já não tinha mais destreza
Mas jorrava emoção
Às vezes apoiada com as duas mãos
Para gerar uma palavra com leveza
As flores murcharam
Assim como seu ser
E dali partiram pra ter
O que tanto sonhavam
Seu velho óculos finado
Agora repousa na recordação
De quem leu o que ele viu
Antes de chegar na primeira mão
sexta-feira, 9 de abril de 2010
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