quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escalada

Escada que sempre se transforma em escalada
Que me faz sorrir, mas tão logo descer

Corrimão que me queima a mão
E faz-me escorregar pelos dedos
O desejo... da eterna paixão

Fruto proibido vinga no cume
Mas se torna a distância
Mesmo em ente alado
O prazer jamais alcançado

Mais um degrau e uma gota de sangue
Decoração do meu sofrer
Mesmo sem querer
Meu antigo vexame

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