quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cruz sufixo

No espelho penso ver a verdade
De algo nada animador
Que sempre foge a realidade
Trazendo de volta minha eterna dor

Do meu templo nada restou
Além de santos espalhados
Em vários espelhos espelhados
Que minha alma abandonou

Está aqui meu corpo
Sentado como Buda
Esperando um retorno
Levando minha vida fajuta

Flores lindas já foram um dia
Aquelas que velam meu pesar
Foram elas testemunhas mudas por azar
Que viveram meu dia a dia

Coloco o crucifixo onde deve estar
Para que um dia eu volte a rezar
Aliviando assim o que dói tanto
Enxaguando assim o meu pranto

4 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito do seu estilo!

Unknown disse...

Oii, André! Amei seu poema, é lindo!
Parabéns, querido!
Comenta lá no meu blog também!

RIOT kisses,
Mari.

PolaKo disse...

Muito louco esse poema hein....piradão, gostei muito.

Abraço

Penélope disse...

Olha, eu achei suas páginas um show!
Parabéns pelo requinte do layout e das palavras.