quarta-feira, 28 de novembro de 2012

AMOR DE MÃE


Você sempre amou viver

Mas odiou ao me ver

Todos seus sonhos e pesadelos...

diante do meu ser

 

As coisas do passado

Na sua angustia presente

É fardo pesado

Neste dado de um lado

 

Sangue do seu sangue

E presente constante

Do amor da sua vida...

vida perdida

 

Nos seus braços o balanço

Daquela que quer ter

Um momento de descanso

Ou algo para esquecer

 

A mão que balança o berço

Tem a mão pesada

E a cada badalada

A reza de um terço

Um comentário:

Rita Lavoyer disse...

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