Se você nunca errar, nunca terá a oportunidade de transformar uma coisa simples em algo fabuloso.
Sentado em um canto
Sem encanto
Sorrir... para que?
Já andei pelos quatro cantos do mundo
Sem saber por que
Todos meus temores se realizaram
Sonhos?
Findaram
Salta-me aos olhos a tristeza
Quanta aspereza
A vida me ensinou
Será que morri?
Ou deixei de existir em mim mesmo
Vivo a esmo
Parei de olhar para mim
Meu espelho?
Quebrou se e não faço parte mais de mim
Não vejo mais quem eu sou
Só penso em quem eu seria
Se você lembrasse
Da boca que beijou
Há sempre um estranho
Atrás dos meus olhos
E quando o olho
Vejo-o vegetando
Em um lugar sem tamanho
Sei da excelência da sua ausência
E sei mais
Sei de tudo que você é capaz
Conheço sua repugnância
Sua falta de tolerância
E o mal que você me faz
Conheci nesta vida cada ferida
Que o mundo nos traz
Posto no solo
Em um choro sem lenço
Só o silêncio
Leva-me no colo
Posto na fogueira
Que nunca foi lareira
Senti o ardor
Da sua falta de amor
Enveredando-me em seus nuances
Minha felicidade
Foi sempre de relance
Como sua lealdade
Triste por ser triste
Sou isso e nada mais
Isso é tudo que ainda resiste
A felicidade não me visita mais
Um comentário:
oH! meu amigo André, dei uma passada por aqui e me deparei com esta poesia...parabéns, meu caro.
O teu blog está ficando muito bom, não só quanto ao formato mas sobretudo quanto ao conteúdo. Precisamos caprichar, principalmente eu: viu o blod da Simone, que lindo e rico está ficando?
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