sexta-feira, 30 de maio de 2008

No fim do mundo do amor

Busco a palavra bem dita
Bendita palavra
Por que as mãos que se tocam
Já não tem o mesmo toque

Vivendo uma comédia o infeliz
Aquilo que não condiz
Do alicerce inabalável
As ruínas do inevitável

Do triunfo da glória
A uma queda simplória
Vida, ó vida!
Por que não me levas a memória?

Sempre está presente no futuro
Foi entregue o céu a um réu
E o que lhe restou foi
Um coquetel de fel
A. B.

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